
Irei deixar ir
Já nada me resta a não ser a minha própria ilusão que sou pai e desejado
Deixarei ir
Que a vida e a natureza vos ensine vos abrace e vos ame
Eu ficarei, quieto e seguro na minha solidão sem palavras
É tudo uma questão de habituação á solidão
Iludi-me mais uma vez em relação ao amor
O amor era só meu
Como já não consigo lidar com desamor e esquecimentos
Deixarei ir
Resta-me só a lembrança do algum amor que se produziu
E eu também irei para onde o Meu Pai me levar
Com tão Grande Mão que irei esquecendo o desamor ou a ilusão do meu amor
Eu deixarei ir para que cresçam
Numa natureza de nenúfares e jasmim
A perfumar a estrada que juntos não conseguimos percorrer
Pelas incompatibilidades, sem perdão, amor, solidariedade, e sangue, que mesmo esse não conseguiu unir.
Numa poesia perene
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