quarta-feira, 26 de julho de 2023

Não vou lutar mais

Não vou lutar mais 

Não quero a doença, nem vontade de justiça 

Que se unam, que dancem e sejam felizes 

Eu só quero a minha paz 

Sentir-me uma formiga em luta contra um elefante 

É o desgas-te total e a doença, que não sei se já lá está Eminente a tudo isto 

Quero-me só a mim e a ti E os dois na união sagrada 

Em deleite e comunhão 

Beber o sassio do prazer 

Rejeito a estupidez e a maldade 

Não me conecto com a vil empatia 

Das companhias que não sintonizo 

Amo os filhos e neles penso e vivo embora tão distante 

Mas amo e vou alimentando a esperança de um dia vos ver 

Vou caminhando descalso e só, mas com o prazer da nossa companhia sagrada 

E desprendido de tudo, já não luto mais.

          Anarcaqista    Quanta anarquia guardo  Quanta mudança existe em mim  Hoje, fecho os olhos, na rua, nos transportes, em tudo onde t...