segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Não sei.....

Não Sei…

Sabes que não sei
porque desabrocham estas lágrimas de solidão,
sabes que nem nunca pensei sequer
porque amo esta infinidade
feita de desejo e prenhe d’emoção?

Isolo-me das mágoas, do silêncio inédito,
que esconde o mistério dito
e abraça a lenda do meu sofrer,
neste receio maior de te perder.

Não sei sequer do destino frutuoso
nem o meu estado
- talvez de carente amistoso -,
não sei…
da minha alma,
não sei…
do meu passado a sentir…
e não sabendo …
me sinta assim amado!

Paulo Afonso Ramos

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