Não Sei…
Sabes que não sei
porque desabrocham estas lágrimas de solidão,
sabes que nem nunca pensei sequer
porque amo esta infinidade
feita de desejo e prenhe d’emoção?
Isolo-me das mágoas, do silêncio inédito,
que esconde o mistério dito
e abraça a lenda do meu sofrer,
neste receio maior de te perder.
Não sei sequer do destino frutuoso
nem o meu estado
- talvez de carente amistoso -,
não sei…
da minha alma,
não sei…
do meu passado a sentir…
e não sabendo …
me sinta assim amado!
Paulo Afonso Ramos
Sabes que não sei
porque desabrocham estas lágrimas de solidão,
sabes que nem nunca pensei sequer
porque amo esta infinidade
feita de desejo e prenhe d’emoção?
Isolo-me das mágoas, do silêncio inédito,
que esconde o mistério dito
e abraça a lenda do meu sofrer,
neste receio maior de te perder.
Não sei sequer do destino frutuoso
nem o meu estado
- talvez de carente amistoso -,
não sei…
da minha alma,
não sei…
do meu passado a sentir…
e não sabendo …
me sinta assim amado!
Paulo Afonso Ramos
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