quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Jandir


Continuas a amar-me

Meu filho

Sabe que pouco mereço

Essa tão grande admiração

És bom demais

Para um mundo

Que eu ainda não compreendi


Dor


A minha vida

Para quem vale

Talvez para ti para o meu filho

Mais nimguem

Pouco importo

Nem sequer alguem se lembra de mim

Vida solitária esta a minha

Recordo o passado

Como um breve sopro de ilusão

Em que tudo acreditei

Com poucas realizações desejadas

Vejo já os restantes dias

Como uma palpebra que se fecha

A uma luz suave e fina que se vai apagando

Sem grito ou contestação.



          Anarcaqista    Quanta anarquia guardo  Quanta mudança existe em mim  Hoje, fecho os olhos, na rua, nos transportes, em tudo onde t...